Qualquer mangá que eu tenha recomendado no falecido Onemanga, pode ser encontrado em um desses três
sábado, 26 de junho de 2010
Hatenkou Yuugi - O jogo sem precendentes
Essa é uma história recomendada para quem não se afeta com facilidade e não é um moralista fanático. "Hantekou Yuugi" é uma obra pesada. Muito mais pesada do que aparenta, apesar de ser rica em comédia e ter cavalares - embora discretas - doses de romance. De um modo geral, pode-se dizer que "Hantekou Yuugi" toca com muita naturalidade em desejos humanos muito polêmicos, como a vingança, o ódio, o ciúmes, e também, sobre a maneira como enxergamos aqueles que não se integram a nossa moral. É um mangá pesado, apesar de não ser denso como, por exemplo, um dos finais de "School Days". Definitivamente, leia este mangá - e ignore o traço horrível da autora, acredite, você se acostuma com ele.
"Hantekou Yuugi", à princípio, conta a história de uma garota chamada Rahzel, que foi mandada para fora de casa, para tentar viver uma jornada particular, por seu pai. Como companheiro de viagem, ela convida um sujeito desconhecido, chamado Alzeid, prometendo a ele que tornará sua vida monótona, divertida. Quando eles se encontram, Rahzel explica sua situação e Alzeid também explica a sua: ele está indo atrás da pessoa que assassinou seu pai - por favor, não lembrem de "Naruto" T.T. No meio da viagem, outra pessoa junta-se à eles, Baroqueheat, um amigo de Alzeid, que o encontra por acaso, e que constantemente assedia a Rahzel. Os três sabem as informações principais, um sobre o outro, mas todos possuem consciência que cada um esconde segredos importantes, que preferem guardar para si. À medida que vão viajando por cidades, eles vão ajudando a resolver conflitos, embora nem sempre consigam, se conhecendo, e um grande enlace forma-se entre eles. Aos poucos, seus segredos começam a ser revelados, e, por alguma razão, eles parecem se misturar.
Por que ler "Hantekou Yuugi"? A história em si, já é suficientemente interessante, mas não é apenas a ação e os mistérios que tornam este roteiro digno de elogios. Eu AMO a Rahzel, o Alzeid e a Razhel COM o Alzeid. A Rahzel é uma personagem com personalidade forte, mas ela é diferente das personagens fortes habituais. A força dela não é mostrada com explosões de raiva, mas com a calma que ela costuma manter, com sua natureza orgulhosa, e com suas frases brilhantes. Ela é a autora da frase " O simbolo de 'humano' mostra claramente que o esquerdo está se apoiando no direito! Apoio mútuo? Isso é impossível! Olhe a diferença de tamanho!". O modo como ela se dá bem com os outros caras, apesar de viver implicando com eles, é divertido e adorável. O Alzeid é O personagem. Eu simplesmente o adoro. Ele é o responsável pelo lado romântico da história, que é adorável, por ser tão discreto e verdadeiro. Além disso, ele é um personagem engraçado - na minha visão - e realmente encantador, mesmo que esse engraçado e encantador apresentem-se em um personagem que aparenta ser frio e segundo as palavras da Rahzel, "nascido para o crime". Baroqueheat não tem minha confiança, embora, vez por outra, os assédios que ele provoca na Rahzel-chan, provoquem boas cenas, como, por exemplo, uma vez que ele a enlaçou pela cintura, a convidando para jantar, e o Alzeid disse:
- Já sei, como essa história irá terminar. Você irá dizer algo do tipo "Você será a sobremesa, Rahzel".
Nesse momento, a Rahzel e o próprio Baroqueheat o encaram e dizem:
- Seu doente.
- Depravado.
- Por que sou eu que recebo as críticas por aqui!?! - pergunta o Alzeid, o que é bem engraçado, já que não pode haver adjetivos mais incompatíveis com a personalidade dele(XD).
O nome do mangá já diz o que nos espera. É um jogo sem precendentes. Ou seja, não há uma razão específica para eles encontrarem as situações que o cercam, mas já que as encontraram, eles precisam encará-las, ou terão muito a perder. Conforme eu havia dito, "Hantekou Yuugi" toca em temas delicados, de maneira polêmica, mas é uma bela, e intensa obra, que vale a pena ser lida.
O anime é MUITO diferente do mangá. Sério. Comentarei sobre ele, mais à frente. O que estou recomendando aqui é o MANGÁ. O MANGÁ. Leiam mesmo. Eu me viciei nessa história.
PS: O Alzeid tímido - que demora um tanto a aparecer na história - é mais fofo do que mil protagonistas de shoujos, juntos.
PS2: As cenas de comédia são MUITO boas. A autora é incrivelmente sarcástica. Você também pode ler para se divertir, não apenas pela ação e pelo romance.
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Gostei dos personagens, quero ler o que vai falar sobre o anime, por serem mais curtos normalmente, sempre que tenho duvidas sobre um mangá eu dou uma olhadela no anime ;)
ResponderExcluirsério, onde eu encontro o mangá?
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